A MEDIAÇÃO EM UM CAMPO DE ANÁLISE INTERDISCIPLINAR: O APORTE DA TEORIA DO MULTIJURIDISMO DE ÉTIENNE LE ROY

Autores

  • Orlando Villas Bôas Filho Universidade de São Paulo (USP) Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)

DOI:

https://doi.org/10.21783/rei.v3i2.205

Palavras-chave:

Mediação, Regulação Jurídica, Juridicidade, Antropologia Jurídica, Multijuridismo

Resumo

Este artigo pretende analisar os aportes da teoria do multijuridismo de Étienne Le Roy para a compreensão da mediação.  Assim, considerando que esse autor associa a mediação ao que ele designa de “juridicidade”, será realizada, em primeiro lugar, uma breve alusão à distinção entre “direito” e “juridicidade” por ele proposta. Em seguida, será focalizado o delineamento conceitual dado à mediação por Étienne Le Roy, com especial ênfase na progressiva aquisição de centralidade que esta recebe em seu pensamento. A partir daí, tendo por horizonte a noção de juridicidade, será enfocada a tese do autor acerca da mediação como um “conceito-pivô e dialogal da regulação global das sociedades”. Finalmente, em termos conclusivos, procurar-se-á sublinhar o quanto uma consideração mais apurada dos aportes antropológicos pode contribuir para a compreensão da complexidade assumida pela regulação jurídica contemporânea e, em particular, da mediação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Orlando Villas Bôas Filho, Universidade de São Paulo (USP) Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)

Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1995), Licenciatura Plena em História pela Universidade de São Paulo (1996), graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1995), graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2004), mestrado em Direito pela Universidade de São Paulo (2002) e doutorado em Direito, na área de concentração Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Universidade de São Paulo (2006). Pós-Doutorado na Université de Paris X - Nanterre, França (2009). Pós-doutorado na École Normale Supérieure de Paris (2012-2013). Recebeu o Prêmio Capes de Teses em 2007 (concedido à melhor tese defendida em 2006 na área do Direito). Foi pesquisador pleno do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), entre os anos de 2000 e 2006. Atualmente, é Professor Doutor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (FD/USP) e Professor Associado da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Foi professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS e da Sociedade Brasileira de Direito Público (SBDP).

Referências

ARNAUD, André-Jean. Droit et société: du constat à la construction d’un champ commun. Droit et Société, n. 20-21, p. 17-38, 1992.

ARNAUD, André-Jean. Jean Carbonnier. Un juriste dans la cité. Paris: LGDJ, 2012.

ARNAUD, André-Jean. La gouvernance. Un outil de participation. Paris: LGDJ, 2014.

ARNAUD, André-Jean. Le droit trahi par la sociologie. Une pratique de l’histoire. Paris: LGDJ, 1998.

ARNAUD, André-Jean. O direito traído pela filosofia. Tradução de Wanda de Lemos Capeller e Luciano Oliveira. Porto Alegre: Fabris, 1991.

ARNAUD, André-Jean; NOREAU, Pierre. The sociology of law in France: trends and paradigms. Journal of Law and Society, v. 25, n. 2, p. 257-283, jun. 1998.

ASSIER-ANDRIEU, Louis. O direito nas sociedades humanas. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

BERIAIN, Josetxo. Representaciones colectivas y proyecto de modernidad. Barcelona: Anthropos, 1990.

BONAFÉ-SCHMITT, Jean-Pierre. Les modèles de médiation: modèles latins et anglo-saxons de médiation. Jurisprudence – Revue Critique, n. 4 (La médiation. Entre renouvellement de l’offre de justice et droit), p. 151-169, 2013.

BOURDIEU, Pierre. Habitus, code et codification. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, v. 64, p. 40-44, 1986.

BOURDIEU, Pierre. La force du droit. Éléments pour une sociologie du champ juridique. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, v. 64, p. 3-19, 1986.

BOURDIEU, Pierre. Les juristes, gardiens de l’hypocrisie collective. In: CHAZEL, François; COMMAILLE, Jacques (Dir.). Normes juridiques et régulation sociale. Paris: LGDJ, 1991, p. 95-99. (Collection Droit et Société.)

BOURDIEU, Pierre. Sur l’État. Cours au Collège de France 1989-1992. Paris: Seuil, 2012.

BOURDIEU, Pierre; CHAMBOREDON, Jean-Claude; PASSERON, Jean-Claude. Le métier de sociologue. 5. ed. Berlin: Mouton de Gruyter, 2005.

BOURDIEU, Pierre; CHARTIER, Roger. Le sociologue et l’historien. Paris: Agone & Raisons d’agir, 2010.

BRAUDEL, Fernand. Historie et sciences sociales: la longue durée. Annales. Économies, Sociétés, Civilisations, n. 4, p. 725-753, 1958.

CAILLOSSE, Jacques. La sociologie politique du droit, le droit et les juristes. Droit et Société, n. 77, p. 187-206, 2011.

CAPELLER, Wanda. De que lugar falamos? Retomando um velho papo sobre o Direito e a Sociologia. Revista de Estudos Empíricos em Direito, v. 2, n. 2, p. 10-25, jan. 2015.

CARBONNIER, Jean. Flexible droit. Pour une sociologie du droit sans rigueur. 10e éd. Paris: LGDJ, 2001.

CARBONNIER, Jean. Sociologie juridique. 2e éd. Paris: PUF, 2008.

COMMAILLE, Jacques. À quoi nous sert le droit? Paris: Gallimard, 2015.

COMMAILLE, Jacques. À quoi nous sert le droit pour comprendre sociologiquement les incertitudes des sociétés contemporaines? SociologieS [En ligne], Dossiers, Sociétés en mouvement, p. 1-12, 2016. Disponível em: <http://sociologies.revues.org/5278>. Acesso em: 7 mar. 2016.

COMMAILLE, Jacques. De la “sociologie juridique” à une sociologie politique du droit. In: COMMAILLE, Jacques; DUMOULIN, Laurence; ROBERT, Cécile (Dir.). La juridicisation du politique. Paris: LGDJ, 2010, p. 29-51.

COMMAILLE, Jacques. Nouvelle économie de la légalité, nouvelles formes de justice, nouveau régime de connaissance. L’anthropologie du droit avait-elle raison? In: EBERHARD, Christoph; VERNICOS, Geneviève (Éd.). La quête anthropologique du droit. Autour de la démarche d’Étienne Le Roy. Paris: Karthala, 2006, p. 351-368.

COMMAILLE, Jacques; DURAN, Patrice. Pour une sociologie politique du droit: présentation. L’Année Sociologique, n. 1, v. 59, p. 12-13, 2009.

DELPEUCH, Thierry; DUMOULIN, Laurence; GALEMBERT, Claire de. Sociologie du droit et de la justice. Paris: Armand Colin, 2014.

EBERHARD, Christoph. Le Droit au miroir des cultures. Pour une autre mondialisation. Paris: LGDJ, 2010.

EBERHARD, Christoph. Para uma teoria jurídica intercultural – o desafio dialógico. Revista Direito e Democracia, v. 3, n. 2, p. 489-530, jul.-dez. 2002.

EBERHARD, Christoph. Penser le pluralisme juridique de manière pluraliste – Défi pour une théorie interculturelle du droit. Cahiers d’Anthropologie du droit 2003 (Les pluralismes juridiques). Paris: Karthala, 2003, p. 51-63.

FAGET, Jacques. Éloge du fluide. Une lecture socio-politique de la médiation. In: EBERHARD, Christoph; VERNICOS, Geneviève (Éd.). La quête anthropologique du droit. Paris: Karthala, 2006, p. 297-310.

FAGET, Jacques. Les vies écartelées de la médiation. Jurisprudence – Revue Critique, n. 4 (La médiation. Entre renouvellement de l’offre de justice et droit), p. 143-150, 2013.

FARIA, José Eduardo. Estado, sociedade e direito. In: ______; KUNTZ, Rolf. Qual o futuro dos direitos? Estado, mercado e justiça na reestruturação capitalista. São Paulo: Max Limonad, 2002, p. 53-130.

FARIA, José Eduardo. Sociologia jurídica: direito e conjuntura. São Paulo: Saraiva, 2010.

FOESSEL, Michaël; KERVÉGAN, Jean-François; REVAULT D’ALLONNES, Myriam (Dir.). Modernité et sécularisation. Hans Blumenberg, Karl Löwith, Carl Schmitt, Leo Strauss. Paris: CNRS Éditions, 2007.

GARCÍA VILLEGAS, Mauricio. On Pierre Bourdieu’s legal thought. Droit et Société, n. 55-57, p. 57-70, 2004.

GARCÍA VILLEGAS, Mauricio; LEJEUNE, Aude. La sociologie du droit en France: de deux sociologies à la création d’un projet pluridisciplinaire. Revue Interdisciplinaire d’Études Juridiques, v. 66, n. 1, p. 1-39, 2011.

GAUCHET, Marcel. Un monde désenchanté? Paris: Pocket, 2007.

GUIBENTIF, Pierre. Foucault, Luhmann, Habermas, Bourdieu. Une génération repense le droit. Paris: LGDJ, 2010.

GUILLAUME-HOFNUNG, Michèle. La médiation. 7e éd. Paris PUF, 2015. (Que sais-je?)

GUILLAUME-HOFNUNG, Michèle. La médiation à la croisée des chemins, des responsabilités à prendre. Jurisprudence – Revue Critique, n. 4 (La médiation. Entre renouvellement de l’offre de justice et droit), p. 133-139, 2013.

GUILLAUME-HOFNUNG, Michèle. Le concept de médiation et l’urgence théorique. Les Cahiers du CREMOC, n. 35, p. 17-25, 2002.

HARTOG, François. De l’histoire universelle à l’histoire globale? Expériences du temps. Le Débat: histoire, politique, société, n. 154, p. 55, Mars-Avril 2009.

HARTOG, François. Régimes d’historicité. Présentisme et expériences du temps. Paris: Seuil, 2012.

HÉNAFF, Marcel. Claude Lévi-Strauss et l’anthropologie structurale. Paris: Belfond, 1991.

KANT DE LIMA, Roberto. Ensaios de antropologia e de direito: acesso à justiça e processos institucionais de administração de conflitos e produção da verdade jurídica em uma perspectiva comparada. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.

LE ROY, Étienne. Autonomie du droit, hétéronomie de la juridicité. In: SACCO, Rodolfo (Ed.). Le nuove ambizioni del sapere del giurista: antropologia giuridica e traduttologia giuridica. Roma: Accademia Nazionale dei Lincei, 2009, p. 99-133.

LE ROY, Étienne. La conciliation et les modes précontentieux de règlement des conflits. Bulletin de liaison du laboratoire d’anthropologie juridique de Paris, n. 12, p. 39-50, 1987.

LE ROY, Étienne. La médiation comme ‘dialogie’ entre les ordonnancements de régulation sociale. In: YOUNÈS, Carole; LE ROY, Étienne (Ed.). Diversité culturelle et médiation, pour quelle société? Paris: Karthala, 2002, p. 77-100.

LE ROY, Étienne. La médiation, mode d’emploi. Droit et Société, n. 29, p. 39-55, 1995.

LE ROY, Étienne. La révolution de la juridicité, une réponse aux mondialisations. Paper referente à comunicação realizada no II Encontro Nacional de Antropologia do Direito, realizado na Universidade de São Paulo em 31 de agosto de 2011, p. 1-21.

LE ROY, Étienne. La terre de l’autre. Une anthropologie des régimes d’appropriation foncière. Paris: LGDJ, 2011.

LE ROY, Étienne. La voie étroite de la médiation, entre les ordonnancements imposé et négocié de régulation des différends. Négociations – conflit, décision et délibération, n. 28, v. 2, p. 107-117, 2017.

LE ROY, Étienne. Le jeu des lois. Une anthropologie “dynamique” du Droit. Paris: LGDJ, 1999.

LE ROY, Étienne. Le pluralisme juridique aujourd’hui ou l’enjeu de la juridicité. Cahiers d’anthropologie du droit 2003. Les pluralismes juridiques. Paris: Karthala, 2003, p. 7-15.

LE ROY, Étienne. Les africains et l’institution de la justice. Entre mimétismes et métissages. Paris: Dalloz, 2004.

LE ROY, Étienne. Les fondements de la socialisation juridique, entre droit et juridicité. Cahiers d’anthropologie du droit 2010. Pratiques citoyennes de droit. Paris: Karthala, 2011, p. 169-192.

LE ROY, Étienne. Le tripode juridique. Variations anthropologiques sur un thème de flexible droit. L’Année sociologique, n. 2, v. 57, p. 341-351, 2007.

LE ROY, Étienne. L’hypothèse du multijuridisme dans un contexte de sortie de la modernité. In: LAJOIE, André; MACDONALD, Roderick A.; JANDA, Richard; ROCHER, Guy. Théories et émergence du droit: pluralisme, surdétermination et effectivité. Bruxelles: Thémis/Bruylant, 1998, p. 29-43.

LE ROY, Étienne. Place de la juridicité dans la médiation. Jurisprudence – Revue Critique, n. 4 (La médiation. Entre renouvellement de l’offre de justice et droit), p. 193-208, 2013.

LE ROY, Étienne. Pour une anthropologie de la juridicité. Cahiers d’anthropologie du droit 2004. Anthropologie et droit – intersections et confrontations. Paris: Karthala, 2004, p. 241-247.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Anthropologie structurale deux. Paris: Plon, 1996.

MACDONALD, Roderick. Une phénoménologie des modes alternatifs de résolution des conflits: résultat, processus et symbolisme. In: EBERHARD, Christoph; VERNICOS, Geneviève (Éd.). La quête anthropologique du droit. Paris: Karthala, 2006, p. 275-295.

MATTEI, Ugo; NADER, Laura. Plunder: when the rule of law is illegal. Oxford: Blackwell Publishing, 2008.

NICÁCIO, Camila Silva. Direito e mediação de conflitos: entre metamorfose da regulação social e administração plural da justiça. Revista da Faculdade de Direito da UFMG, n. 59, p. 11-56, jul.-dez. 2011.

NICÁCIO, Camila Silva. La médiation: un projet de société? Aux origines du Forum de la société civile sur la médiation (FSCM). Cahiers d’anthropologie du droit 2010 (Pratiques citoyennes de droit). Paris: Karthala, 2011, p. 193-212.

NICÁCIO, Camila Silva. Médiation face à la reconfiguration de l’enseignement et de la pratique du droit: défis et impasses à la socialisation juridique. Jurisprudence – Revue Critique, n. 4 (La médiation. Entre renouvellement de l’offre de justice et droit), p. 171-191, 2013.

NICOLAU, Gilda. Entre médiation et droit, les enjeux d’une bonne intelligence. Jurisprudence – Revue Critique, n. 4 (La médiation. Entre renouvellement de l’offre de justice et droit), p. 209-235, 2013.

NICOLAU, Gilda. Éprouver le droit, instituer la vie. Médiation et cadre judiciaire. In: EBERHARD, Christoph; VERNICOS, Geneviève (Éd.). La quête anthropologique du droit. Paris: Karthala, 2006, p. 311-331.

ROULAND, Norbert. Anthropologie juridique. Paris: PUF, 1988.

ROULAND, Norbert. L’anthropologie juridique. 2e éd. Paris: PUF, 1995. (Que sais-je? n.º 2528.)

ROULAND, Norbert. Nos confins do direito. Tradução de Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

RUDE-ANTOINE, Edwige; YOUNÈS, Carole; MILLARD, Éric. Norme, normativité, juridicité. In: RUDE-ANTOINE, Edwige; CHRÉTIEN-VERNICOS, Geneviève (Coord.). Anthropologies et droits: état des savoirs et orientations contemporaines. Paris: Dalloz, 2009, p. 77-106.

SCHRITZMEYER, Ana Lúcia Pastore. Anthropologie, droit et médiation au Brésil: un champ dialogique en construction. Jurisprudence – Revue Critique, n. 4 (La médiation. Entre renouvellement de l’offre de justice et droit), p. 59-69, 2013.

VANDERLINDEN, Jacques. Les Pluralismes juridiques. In: RUDE-ANTOINE, Edwige; CHRÉTIEN-VERNICOS, Geneviève (Coord.). Anthropologies et droits: état des savoirs et orientations contemporaines. Paris: Dalloz, 2009, p. 25-76.

VILLAS BÔAS FILHO, Orlando. A governança em suas múltiplas formas de expressão: o delineamento conceitual de um fenômeno complexo. Revista Estudos Institucionais, v. 2, n. 2, p. 670-706, 2016.

VILLAS BÔAS FILHO, Orlando. A juridicização e a judiciarização enfocadas a partir da “sociologia política do direito” de Jacques Commaille. Revista Brasileira de Sociologia do Direito, ABraSD, v. 2, n. 2, p. 56-75, jul.-dez. 2015.

VILLAS BÔAS FILHO, Orlando. A juridicização e o campo indigenista no Brasil: uma abordagem interdisciplinar. Revista da Faculdade de Direito da USP, v. 111, p. 339-379, jan.-dez. 2016.

VILLAS BÔAS FILHO, Orlando. A questão da universalidade das categorias jurídicas ocidentais a partir da abordagem antropológica: nota sobre a discussão entre Max Gluckman e Paul Bohannan. Revista da Faculdade de Direito da USP, v. 111, p. 277-318, jan.-dez. 2015.

VILLAS BÔAS FILHO, Orlando. A regulação jurídica para além de sua forma ocidental de expressão: uma abordagem a partir de Étienne Le Roy. Revista Direito & Práxis, v. 6, n. 12, p. 159-195, 2015.

VILLAS BÔAS FILHO, Orlando. As transformações da regulação jurídica na sociedade contemporânea: a governança como paradigma (resenha de ARNAUD, André-Jean. La gouvernance. Un outil de participation. Paris: LGDJ, 2014). Revista Direito GV, v. 12, n. 1, p. 251-259, jan.-abr. 2016.

VILLAS BÔAS FILHO, Orlando. Juridicidade: uma abordagem crítica à monolatria jurídica enquanto obstáculo epistemológico. Revista da Faculdade de Direito da USP, v. 109, p. 281-325, jan.-dez. 2014.

VILLAS BÔAS FILHO, Orlando. O direito de qual sociedade? Os limites da descrição sociológica de Niklas Luhmann acerca do direito a partir da crítica antropológica. In: FEBBRAJO, Alberto; SOUSA LIMA, Fernando Rister; PUGLIESI, Márcio (Coord.). Sociologia do direito: teoria e práxis. Curitiba: Juruá, 2015, p. 337-366.

VILLAS BÔAS FILHO, Orlando. O impacto da governança sobre a regulação jurídica contemporânea: uma abordagem a partir de André-Jean Arnaud. Redes – Revista Eletrônica Direito e Sociedade, v. 4, n. 1, p. 145-171, maio 2016.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2002, p. 297-316.

YOUNÈS, Carole; LOTETEKA, Jackie. La place du tiers dans la médiation. In: EBERHARD, Christoph; VERNICOS, Geneviève (Éd.). La quête anthropologique du droit. Paris: Karthala, 2006, p. 333-348.

Downloads

Publicado

2018-02-25

Como Citar

Villas Bôas Filho, O. (2018). A MEDIAÇÃO EM UM CAMPO DE ANÁLISE INTERDISCIPLINAR: O APORTE DA TEORIA DO MULTIJURIDISMO DE ÉTIENNE LE ROY. REI - REVISTA ESTUDOS INSTITUCIONAIS, 3(2), 1112–1162. https://doi.org/10.21783/rei.v3i2.205

Edição

Seção

Artigos